O beijo no rosto

Fazia tempo que eu não vinha aqui postar um conto. É bem verdade, que eu estava planejando escrever um de minha autoria. Já estava quase tudo pronto e estava reservando este último post justamente para ele. Contudo, recentemente vi no teatro Folha aqui em São Paulo uma peça muito interessante, chamada " Te amo São Paulo". Era uma peça que contava a história de várias pessoas e diversas situações. Mostrando as várias personalidades que esta cidade comporta. Foi uma peça excelente como um todo. Mesmo assim, houve uma cena em especial que me chamou atenção. Ao final do espetáculo, quando se mostrou a ficha técnica da peça eu disse a mim mesmo: " Ah, tá explicado!". A cena, em particular, era baseada num conto do Marcelo Rubens Paiva, o escritor de Feliz ano velho. Muito bacana. Decidi postar aqui para que possam ver. Dê uma lida e depois diga o que achou.

O beijo no rosto


Atordoado. Foi como ele ficou, porque ela saiu da sala de embarque e o cumprimentou com um beijo no rosto. 6 anos. Beijo no rosto? Que afronta. Que falta de cuidado. Que bandeira. Não comentaram o assunto. Mas o olhar dela não procurou o carro, e sim o olhar dele. Portanto, é lógico que ela também se surpreendeu com o gesto abusadamente burocrático. Há uma semana viajando. O maridinho de 6 anos a busca no aeroporto. De surpresa. Instala-se na calçada. O carro em frente, com o risco de ser multado. E como ela agradece? Com um beijo no rosto, seco e inaudível.
Caminharam para o carro resumindo as prioridades: “Não esqueceu de nada?” “Pagou o IPVA atrasado?” “Tem bateria no seu celular?” “Ligou para o seu pai no aniversário dele?”
Desceram a Avenida 23 de Maio em silêncio. Há três meses, eles mal se encostavam. Ela sempre dormia antes. Desde quando se conheceram, há 6 anos, ela dormia antes. Um hábito que não levava em conta quem acordasse antes no dia seguinte. Ultimamente, ele entrava no quarto, e ela dormia de costas, com a cabeça longe.
No começo do namoro, iam para a cama com uma regularidade que irritava os amigos, quando as comparações eram trazidas à mesa. Nas viagens para a casa alugada na praia com amigos, causava admiração constatar que os novos namorados não saíam do quarto. Nem para o pôquer com feijão.
Claro que com o casamento a frequência caiu. Às vezes, uma semana sem trepar. Cíclico: havia semanas que não se desgrudavam, meses que não se tocavam, viagens que dormiam em camas separadas, férias que ficavam colados como um cometa e a cauda. Então, as estatísticas atolaram num pântano perigoso: duas vezes por mês; uma vez por mês. A quantidade reflete a qualidade de um casamento? Qual é o ideal, se é que existe?
Quando os encontros passaram para a média de uma vez por mês, o alarme tocou. Não conversaram sobre isso. Ela era a mesma linda sedutora de antes. Daquelas que envelhecem com metamorfismo: sai a casca juvenil, e se liberta a mulher perfeita. Ele até emagreceu, depois de muito esforço, e começar a nadar junto com ela. Por que não transavam mais, se eram os mesmos que se apaixonaram no primeiro encontro? Porque não eram mais os mesmos.
Só na Avenida Brasil, voltou a falar. Ele perguntou como foi a viagem. Demorou tudo isso, porque temia a resposta. Se ela dissesse “foi ótima”, estava esclarecido o beijo no rosto; foi muito melhor do que ficar com você, naquela nossa rotina abafada, na nossa casa em que nem trepamos mais, até encontrei um pescador meio índio que me virou literalmente do avesso. Mas ela não respondeu e acendeu um cigarro, olhou através janela. Ele se irritou. A sua indiferença ante o tornado de pensamentos e ódio e medo e indecisões que se formava assustava. E pois ela fumava.
Para irritá-lo. Ele parara de fumar seguindo um pacto de ela o seguir, mas ela, que fumava só eventualmente, e não como ele, viciado compulsivo, não cumpriu o combinado. De raiva, ele ligou o rádio na estação de rock e aumentou no punk dos Ramones, que dançou tanto na adolescência: We Are a Happy Family. E cantou:
- We’re a happy family, me mom and daddy, siting here in Queens, eating refried beans…
- Abaixa um pouco, ela pediu.
- Por quê?
- Abaixa…, ela adocicou a voz.
Obedeceu. Sempre a obedecia, quando ela implorava docemente. Ela deve estar pensando no nativo deitado sobre ela, pescando para ela, subindo em coqueiros para trazer um coco fresco, cabulando os seminários que sua empresa organizou, dançando lambada, enquanto o otário aqui…
Na Avenida 9 de Julho, ele resolveu jogar duro:
- Não vai falar como foi a viagem?
- Cansativa. Desculpe. Estou exausta.
Ele esperava qualquer resposta. Menos cansativa. Cansativo é ficar neste inferno de cidade do caos. Ninguém se cansa num resort numa ilha baiana, a não ser que se envolva com um nativo e se canse de tanto sexo, sexo que já não pratica em casa.
- Você sabe há quantos meses não metemos?, ele perguntou.
Ela assoprou a fumaça no rosto dele, jogou a bituca pela janela e comentou ligeiramente impaciente:
- Que romântico… Você fez as contas, é?
- Fiz. Sabe?
- Quantos?
- Três.
- Três meses? E isso é muito ou pouco?
- Muito.
- Você quer parar num hotel agora? Tem um monte por aqui nos Jardins.
- A questão não é essa.
- E qual é?
- Por que não transamos mais como antigamente?
- Não sei. Por quê?
Devolver a pergunta foi a resposta mais eficaz. Isso mesmo, por quê? Afinal, não era só dela a culpa, se é que culpa seja a conduta a ser empregada.
- Por que casais param de trepar?, ele perguntou.
- Não sei. Por quê?
- Tesão acaba.
- Acaba?
- Acabou?
- Não. Sei lá. Acho que não. Acabou?
O carro parou no congestionamento. Ele pegou um cigarro da bolsa dela. Acendeu no acendedor do carro. E disse, sereno:
- Acho que o casamento acabou. E o tesão foi conseqüência. Tudo o que tinha de bom ficou no passado. Por isso, a gente não transa mais. O presente é só quem paga o IPVA, ligou para o seu pai?. Rotina.
- Você quer se separar?
Ele tragou e a imitou, devolvendo a pergunta:
- Você quer?
- Porque a gente não "mete" mais.
- Não é um bom motivo?
- É. Que chato. Acabar um casamento por causa de sexo.
- Da falta de, ele corrigiu.
- Sem sexo, não dá, né?
- É um sintoma. O primeiro que aparece. De que as coisas não andam bem.
- E se as coisas não andam bem, é melhor parar.
- É. Acho que é. Não sei. É?
Embicou na garagem. O portão se abriu. Entrou com o carro em marcha lenta, até encontrar uma vaga no final, no canto da lâmpada queimada há dias.
- Não pediu para trocar esta lâmpada?, ela comentou.
Ele desligou o carro. Olhou para ela. Escorria uma lágrima do rosto dela. Ele a abraçou. Beijaram-se. Ela desatou o cinto e se sentou no colo dele. Logo, ele inclinará o encosto do banco para trás.

Marcelo Rubens Paiva, O beijo no rosto

Um heroi que o Brasil nunca vai perder

Antes de mais nada, gostaria de dizer que este ano vem me surpreendendo com relação ao cinema. Já é a terceira vez que eu venho fazer uma resenha sobre um filme e houveram outros em cartaz de muito bom gosto. O filme do Senna tá animal! Curti demais. Na verdade, não se trata de um filme, mas sim de um documentário. O que ganha pontos positivos de um lado, mas perde de outros. Mesmo assim, é muito fera, principalmente, ver essa galera famosa das antigas bem mais nova. Agora falando diretamente sobre o filme. Esse pessoal que se diz entendido de Fórmula 1 adora falar no Emerson Fittipaldi e do Nelson Piquet, mas sinceramente quem trouxe para o Brasil o gosto pela Fórmula 1 foi, sem dúvida, o Ayrton Senna. O documentário mostra direitinho toda a trajetória do Senna, desde 1984. Assistindo ao domentário, eu que muito já tinha ouvido falar do grande piloto, virei fã de vez! Acho que o mundo nunca mais ira ver um corredor como aquele. insano, experiente ou simplismente veloz, o cara mandava muito. Como um corredor, não só hoje em dia mas em qualquer época, Conseguiria pilotar uma Toleman( equipe que em 1984 seria o que é hoje a Force India)largando da 13º posição no GP de Mônaco, que até os leigos sabem ser bem difícil, e conseguir ultrapassar todo mundo, só ficando atrás da McLaren do Alain Proust!(sendo a Mclaren a Melhor equipe da época). O filme mostra bem o diferencial profissional do cara em vários momentos como no GP de Portugal de 1985 em que Senna não só ganhou a corrida como obteve uma volta de vantagem em todos os carros, menos no 2º colocado. Tudo isso sobre forte chuva. E muito mais! É mostrando também o seu primeiro campeonato no GP do Japão onde ele largou mal parando na 15º posição, mas conseguindo finalizar a corrida em primeiro! Sem falar ainda, no GP do Brasil de 91 em que quando estava para ganhar, o carro do Senna travou o câmbio, deixando ele somente com a 1ª e a 6ª marcha e mesmo assim ele ainda venceu. Não se vê mesmo este tipo de coisa atualmente na F1. Devia ser muito emocionante! O documentário mostra também detalhes sobre a vida pessoal do Ayrton Senna como o carinho que ele possuia pela Mclaren.Também se mostra partes engraçadas como uma cena do programa da Xuxa em que a própria Xuxa fica flertando o bicho. É muito comédia! Sem falar de um momento que mostra o Senna com o Rubinho em 1994. O Rubinho novinho pra caralho! Corria ainda pela Jordan. Na cena uma hora o repórter que está entrevistando os dois fala: "Boa sorte então para o campeão e o nosso futuro campeão!" A plateia morreu de rir! Além de tudo, o documentário retrata bem a relação do Ayrton Senna com o Alain Proust. O modo como dois companheiros de equipe se tornaram inimigos mortais. E competiam no braço os campeonatos. Na real, devia ser muito massa a F1 nessa época! Os dois grandes pilotos, até quando ainda eram da mesma equipe disputavam na raça as corridas. Sem muita tecnologia e principalmente sem o favoritismo escancarado da equipe por um ou pelo outro. E falando nisto, a politicagem e a grana envolvida na F1 são outros tópicos abordados no filme. São mostradas cenas do Ayrton soltando o verbo em cima do presidente da FIA, enculachando o cara. O Senna mandava muito! Ao final do documentário, quando é retratada a morte dele, é impossível não se emocionar e ficar com um certo ódio da equipe Willians. Um grande piloto. E já era um mestre quando o Schumacher ainda não era merda nenhuma. Excelente filme! Recomendo mesmo. E não só aos fãs do Senna e da F1, mas dos brasileiros que admiram os grandes nomes que fizeram história neste país.

Venha pra São Paulo

Pois bem amigo leitor, quatro meses já se foram e após todo este tempo, descobri muitas coisas sobre a terra da garoa e não poderia deixar de citar o que esta cidade tem de melhor para oferecer. Aos que nunca vieram para São Paulo, tudo que for citado a baixo pode servir como sugestão do que se pode fazer nesta metrópole. Para os que já conhecem, leiam também até o final. Garanto que concordaram com os locais e atividades que eu citar e duvido que não fale em algum que não goste. Sem mais enrolação, vamos as coisas que se devem fazer ao visitar a cidade de São Paulo.


1- Parque Ibirapuera

O cartão postal, maior e principal parque de área verde da cidade, sem dúvida, é um dos locais essenciais para se visitar. No parque Ibirapuera, existe uma variedade enorme de coisas que se pode fazer. É um excelente lugar para dar uma relaxada. Nele encontra-se pessoas caminhando, andando de bicicleta, jogando bola, rubgy, voley, basquete, namorando, curtindo a natureza e lendo livros de baixo da sobra das árvores. Também é um ótimo local para se tocar violão e ficar um tempão de baixo das árvores sem compromisso algum com o tempo. Realmente, um local que deve ser visitado por todo mundo. Principalmente, para se perceber que São Paulo não é apenas uma selva de pedra. Pelo transporte público, a meio mais fácil de se chegar ao parque é de ônibus

2- Mercado Municipal

O grande Mercadão! Não se pode sair de sampa sem ter ido pelo menos uma vez nele. Ir ao Mercado Municipal e comer um pastel de bacalhau e um sanduiche de mortadela, igual aos da propaganda da perdigão, acompanhado de um chopp e muito bom! basta entrar no mercado e subir ao segundo andar onde ficam os bares/lanchonetes e provar dois símbolos gastronômicos da cidade. O Mercado Municipal fica no centro da cidade. Para chegar a ele, o acesso mais tranquilo é de metro na estação São Bento, linha azul.

3 - Galeria do Rock


A galeria do rock é um shopping onde você encontrará o maior número de pessoas "alternativas", punks, rockeiras e alargadores por metro quadrado. Nele se pode encontrar várias lojas com CDs importados num bom preço, CDs de bandas alternativas, camisetas de bandas e de zuação, estudios de tatuagens, de piercing e também lojas de fantasia. A galeria fica no centro da cidade na rua 24 de maio. Para chegar a galeria pelo transporte público, pode-se utilizar ônibus ou metro, descendo na estação república na linha vermelha.


4 - Bairro da Liberdade

Um dos bairros mais populares da cidade, o bairro da Liberdade é inteiramente japa, literalmente. Os postes de iluminação são japoneses, o comercio é de coisas japonesas, as pessoas que andam são japoneses e os comerciantes são japoneses! Chega a ser até engraçado. No bairro da Liberdade encontra-se coisas baratas e legais para comprar e vários restaurantes japoneses e chineses e preços tranquilos. A liberdade é um bairro também do centro de São Paulo e o meio mais fácil de se chegar lá é pelo metro na estação Liberdade, linha azul.

5 - Andar pelo centro de São Paulo

Andar pelo centro de São Paulo é algo bem bacana para os quem chegam a cidade pela primeira vez , principalmente, para os que gostam de História. No centro da cidade, o caráter antigo dá o tom. A iluminação e a sinalização das placas foi toda modificada, para criar está atmosfera. Um passeio pelo centro de São Paulo que eu acho bem bacana seria: Descer de metro na estação Sé na linha vermelha e ir para a praça da Sé. Só ai, você já verá umas das mais belas catedrais do mundo. Após chegar a praça da Sé, andar pela rua Benjamin Constant até o largo São Franciso, onde se encontra a faculdade de Direito que Álvares de Avezedo, Fagundes Varela e Olavo Bilac estudaram. Depois, desce pela rua São Bento até o largo de São Bento, depois volta entra no cruzamento da rua São Bento com a Av. São João. Desce a Av. São João até chegar ao famoso cruzamento, imortalizado por Caetano Veloso, com a Av. Ipiranga. Andando pela Ipiranga, entra na rua 24 de Maio e segue ela até dar de cara com o Teatro Municipal de São Paulo, onde ocorreu a semana de arte moderna de 1922. Ao chegar no teatro, anda pelo viaduto do chá, entra na rua da quitanda, cruza a rua 15 de Novembro e depois cruza e desce a rua Anchieta até cair na Praça Manoel da Nóbrega. Uma praça que no século XVI deu início ao monstro que esta cidade é hoje.

Pode perceber leitor que andará pra caralho! Contudo, fazendo isto, você verá todos os grandes pontos históticos da cidade de uma vez só. E o interessante, é que a maioria das ruas do centro são inteiramente calçadas, ou seja, só anda pedestre.Daí você mal sente que andou tanto.


6 - Visitar algum museu da cidade

Realmente, não se pode ir embora de São Paulo sem visitar algum dos inúmeros museus espalhados pela cidade. São vários, de diversos assuntos. Entre eles, escolhi quatro que considero os mais legais para se visitar;



Museu de Arte de São Paulo
O famoso Masp. Visitar o Masp na realidade é quase uma obrigação. O Masp é o museu de artes plásticas mais famoso talvez do Brasil. Possui uma área dedicada a exposições diversas e também um enorme acervo com pinturas de românticas a vanguardistas. Possui também, uma área dedicada apenas a esculturas onde, as vezes, se encontra pessoas sentadas com pranchetas desenhando as obras no papel. Coisas de São Paulo. O Masp fica na Av. Paulista e o meio mais fácíl de se chegar até ele é tanto de ônibus quando de metrô, na estação Trianon-Masp, linha verde.


Museu do Futebol
O museu mais "exótico" é também um dos mais interrativos e divertidos. O Museu do futebol possui exposições sobre as copas do mundo, uma área dedicada a homenagem de excelentes jogadores do nosso futebol, possui uma sala interativa com tv onde se escolhe assistir jogadas, e narrações, salas onde se pode ouvir narrações em rádio de jogos em várias épocas, pisos touchscreen onde a galera joga gol a gol, chute a gol com goleiro virtual, curiosidades sobre os vários times brasileiros e o caralho a quatro! E olha que eu nem sou tão fã, mas curti muito. Para os fãns do esporte, o museu é muito massa. O museu do futebol fica no estádio do Pacaembu e como a sua localização é meio complicada, a melhor maneira de se chegar até ele é de carro mesmo.

Museu da Lingua Portuguesa
Um dos mais belos museus da cidade, tanto em sua fachada como no seu interior. O museu da lingua portuguesa é um prato cheio para os fãns da literatura brasileira. Conta a tragetória da formação da lingua e faz uma homenagem aos grandes poetas da literatura, possuindo um andar inteiro somente para falar de Fernado Pessoa. Além de tudo, o museu escolheu um lugar belíssimo para se instalar. o Museu da lingua portuguesa fica na estação da Luz, no centro de São Paulo. Estação esta que começou a funcionar no início do século passado para exportação de café e até hoje funciona! Possui uma arquitetura bem caracteristica e concervada. Imagina você saindo do metrô na frente da estação vendo uma arquitetura toda antiga, trens indo embora e no salão principal um pianista tocando trenzinho caipira do Villa-Lobos. Você simplismente diz: "Caralho, que massa!"

Museu do Ipiranga
Também muito famoso, o lindo museu do ipiranga, filiado a Universidade de São Paulo, tem como assunto a época monárquica do Brasil império. Possui um acervo bem bacana e lá é que se encontra o famoso quadro do Pedro Américo "Independência ou morte". um excelente museu para quem gosta de História.Possui ainda uma área dedicada a exposições temporárias e concertos musicais. O museu do ipiranga fica no bairro Ipiranga na Zona Leste de São Paulo. Pode-se chegar ao museu por diversas rotas de ônibus ou pelo metrô na estação Alto do Ipiranga, linha verde.

7 - Cinemateca Brasileira

A cinemateca brasileira, como o próprio nome sugere, é um local destinado a exposição, realização de eventos cinematográficos, pesquisa e emprestimo de filmes. Literalmente, um clube de cinema. Acredito que para os amantes desta arte não existe lugar melhor. A cinemateca brasiliera fica no largo Senador Raul Cardoso, Bairro Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. A maneira mais fácil de chegar seria de ônibus.

8 - Comer as melhores pizzas do país

A cidade de São Paulo já é conhecida pelo Brasil pela sua qualidade gastronômica em geral. Contudo, também´tem popularidade de ser a cidade da pizza. De fato, existem inúmeras pizzarias em todo o município, uma em cada esquina e posso garantir, de excelente qualidade. Ao vir para São Paulo, deve-se comer em uma pizzaria.De preferência, as mais comentadas e recomendadas, como a pizzaria Braz na rua Sergipe em Higienópolis ou na Camelo na Av. Juscelino Kubitschek em Itaim Bibi.

9 - Bairro Vila Madalena

O bairro Vila Madelena também é conhecido como o bairro dos barzinhos. E de fato não podia ter nome melhor. Nas ruas de ponta a ponta se vê barzinho de todos os gêneros. Butecos, bares de música ao vivo e bares mais arrumados. Frenquentados por uma galera bem bacana. Pense em um lugar bom!! Um excelente lugar para curtir uma noite na cidade. O bairro da Vila Madalena fica na Zona Oeste de São Paulo e pode-se chegar facilmente pela estação Vila Madalena no Metrô, linha verde.

10 - Anhembi Parque

O centro de convenções do Anhembi é um dos maiores de São Paulo e, independentemente da época do ano, sempre possibilita algo para se ver ou fazer por lá. Para ser franco, o Anhembi parace um parque de diversões. Tamanho é a diversidade de entretenimento que ele possibilita. É no Anhembi que ocorre a Bienal do livro, o Salão do Automóvel, o desfile das escolas de samba e diversos shows e eventos. O Anhembi parque fica na Av. Olavo Fontoura próximo a Marginal Tietê, Zona Norte. O meio mais tranquilo de se chegar é pelo metrô na estação Portuguesa-Tietê, linha azul.

11 - Assistir uma peça de teatro

Uma das cidades que mais investe nos espetáculos teatrais, São Paulo possui teatro em todos os cantos.Principalmente, nos shoppings.Leva-se em conta também que as peças ficam muito mais tempo em cartaz, em relação a outras cidades.Vale muito a pena ir.Existem vários espetáculos bacanas e não somente peças teatrais, mas shows de Stand-Up, Teatro de improviso e muito mais.

12 - Fazer algum programa inusitado

Mesmo com tudo o que já se foi dito acima, existem ainda uma porrada de coisas que se pode fazer que variam do gosto de cada um. Assistir um jogo de futebol, ver a corrida de F1 em Interlagos, ir ao Playcenter... De qualquer forma, há ainda três coisas, literalmente inusitadas, que se poderia fazer em Sampa que, infelizmente, não são muito baratas. Contudo, reservando-se uma grana, pode-se fazer:

Cinema Shopping Cidade Jardim
O cinema do shopping Cidade Jardim, na verdade, chega a ser tosco de tão "chique". Nunca encotrará algo do tipo em lugar nenhum. Garanto que dará boas risadas depois. O ingresso comum custa R$ 46,00. Sim leitor! Quase 50 conto a inteira. As pipocas são cobertas com azeite de oliva e se pode pedir trufas, acompanhatas com taças de vinho ou champanhe. As poltronas são completamente reclináveis, sendo do tamanho de três convencionáis, acompanhadas de mesinha portátil. Ahhh, detalhe que não existe bombonier, pois as garçonetes de servem diretamente nas poltronas. Só dá as madames!

Jartar no Terraço Itália
Jantar no Terraço Itália seria um programa que você faria com a familia toda. No 41º andar do Edifício Itália, existe um senhor restaurante muito famoso e bem falado na cidade. Ele tem um ar meio executivo, não é um local onde se vai normalmente, por isso inusitado. Após jantar, ainda se pode ir ao mirante do terraço que possui uma das mais belas vistas noturnas da cidade de São Paulo. O Terraço Itália fica no centro de São Paulo na esquina da rua São Luiz com a Av. Ipiranga. Pelo transporte público, se chega mais fácil de metrô pela estação República, linha vermelha.

Pink Elephant
Meu amigo, a Pink Elephant é a boate mais sureal deste país. Filial de uma boate ,de mesmo nome, em Nova York, a pink é escrota em todos os detalhes, os camarotes são enormes tem geladeira pessoal e todos possuem uma pista de dança a parte além da principal. Os DJ's que geralmente tocam são internacionais e para as mulheres existe ainda um camarim para retocar maquiagem. Agora caro leitor eu sugiro que se for a Pink Elephant e bom ter um esquema arranjado. A entrada custa R$ 300,00 que é convertido em consumação. Só para iludir poque dentro é tudo tão absurdamente caro que mal dá pra alguma coisa. Dizem que se você pedir dez garrafas de champanhe de uma vez o DJ toca uma música para você com o seu nome que também aparece nos telões da boate como: "filinho de papai is in the house" e umas garçonetes gostosas ainda vão entregar as garrafas para você.É uma super pagação de pau. Agora de uma coisa eu te garanto, mulher feia você não encontrará lá. A pink Elephant fica na rua Gumercindo Saraiva em Itaim Bibi, Zona Sul.

Bom caro leitor, espero lhe ter criando empolgação sobre a o entretenimento da capital paulista e posso ter certeza de que, quando vier, vai se amarrar na cidade.

O melhor do acervo